O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) prorrogou o prazo para permitir que mais membros da magistratura, servidores e servidoras de todos os setores do Poder Judiciário participem do 2º Censo do Poder Judiciário. Os formulários estarão disponíveis até o dia 22 de setembro, e as respostas coletadas ajudarão a identificar os profissionais que trabalham nos tribunais e conselhos de todo o país, além de mapear a realidade cotidiana da Justiça.
Até o momento, quase 70 mil pessoas, incluindo magistrados e servidores, já responderam aos questionários elaborados pelo CNJ, o que representa cerca de 25% da força de trabalho efetiva do sistema judicial. Os dados coletados orientarão a implementação de medidas para aprimorar as condições de trabalho e os serviços prestados à população.
Dois questionários diferentes estão disponíveis: um destinado aos membros da magistratura e outro aos servidores. O preenchimento é individual, confidencial e leva de cinco a dez minutos. O questionário para juízes contém 63 perguntas, enquanto o dos servidores possui 48 perguntas. Ambos os formulários consistem em perguntas objetivas de múltipla escolha. A confidencialidade das informações e o cumprimento da Lei nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD) estão garantidos.
Os questionários para juízes abordam tópicos como raça, etnia, deficiências físicas e psicossociais, religião, nível de escolaridade dos pais, orientação sexual, assédio moral e violência doméstica, temas que são tratados pelo CNJ por meio de políticas judiciárias.
Já o levantamento voltado aos servidores busca informações sobre o local de trabalho, dados funcionais, formação escolar e informações pessoais. Também tem o objetivo de avaliar o grau de satisfação dos participantes com sua experiência profissional, relacionamento com colegas e superiores, além de sua opinião sobre a eficácia do trabalho que desempenham.
O 1º Censo do Judiciário ocorreu há uma década, com a participação de 64% dos magistrados e 60% dos servidores do Poder Judiciário. A expectativa é que os dados sobre a composição do Judiciário sejam atualizados para compreender o funcionamento das instituições dedicadas a aprimorar e melhorar a Justiça no país.
Fonte: Agência CNJ de Notícias.